Um tapa nasce
do acasalamento
de formigas na mão
com pontadas no peito.
Neste estágio ele é ainda
grudado a mãe, indefeso,
sem grandes certezas,
ou dúvidas,
não passa de um inocente
sopro de vida.
...
Um tapa cresce
quando a mão espalma,
com a tensão e raiva
de um guerreiro ferido.
Ele agora é independente
e visível ao mundo,
mas nas suas infantes
travessuras ainda pode
se esconder atrás
do escudo fiel do sarcasmo.
...
Um tapa amadurece
como árvores a busca de luz,
ganhando de um membro
a altura de um arranha-céu.
Vilão da vingança, formado
no "v" do que é braço
e do que vem antes,
na postura de um adulto ereto,
com convicções inabaláveis
no auge de sua carreira.
...
Um tapa envelhece
a cada milímetro que decai,
para o seu fim certo,
enrugando-se em
tentativa tão humana
de reafirmar juventude.
Tudo é nostalgia e reflexão,
incertezas terrenas a buscar,
ainda que no inferno,
compaixão.
...
Um tapa morre
em um "plaAaft",
que muitos confundirão
com o Big-bang
ou o fim do mundo.
Neste estágio é o caótico
da fisicoquímica da matéria
que não pode ser vista
na velocidade vermelha
da luz que se estampa
na maçã esquerda
de um rosto pálido.
...
Um tapa nos assombra
cada vez que lembramos,
como alma penada
que insistimos afirmar
ser de outro mundo.
Mas, um tapa, é
uma verdade insólita
e inexoravelmente
condescendente,
que teremos de conviver
ao reler as páginas
de nossa história.
do acasalamento
de formigas na mão
com pontadas no peito.
Neste estágio ele é ainda
grudado a mãe, indefeso,
sem grandes certezas,
ou dúvidas,
não passa de um inocente
sopro de vida.
...
Um tapa cresce
quando a mão espalma,
com a tensão e raiva
de um guerreiro ferido.
Ele agora é independente
e visível ao mundo,
mas nas suas infantes
travessuras ainda pode
se esconder atrás
do escudo fiel do sarcasmo.
...
Um tapa amadurece
como árvores a busca de luz,
ganhando de um membro
a altura de um arranha-céu.
Vilão da vingança, formado
no "v" do que é braço
e do que vem antes,
na postura de um adulto ereto,
com convicções inabaláveis
no auge de sua carreira.
...
Um tapa envelhece
a cada milímetro que decai,
para o seu fim certo,
enrugando-se em
tentativa tão humana
de reafirmar juventude.
Tudo é nostalgia e reflexão,
incertezas terrenas a buscar,
ainda que no inferno,
compaixão.
...
Um tapa morre
em um "plaAaft",
que muitos confundirão
com o Big-bang
ou o fim do mundo.
Neste estágio é o caótico
da fisicoquímica da matéria
que não pode ser vista
na velocidade vermelha
da luz que se estampa
na maçã esquerda
de um rosto pálido.
...
Um tapa nos assombra
cada vez que lembramos,
como alma penada
que insistimos afirmar
ser de outro mundo.
Mas, um tapa, é
uma verdade insólita
e inexoravelmente
condescendente,
que teremos de conviver
ao reler as páginas
de nossa história.
Pôuxa, legal moça, bem legal!
ResponderExcluirA parte que ele envelhece, mas busca a juventude, tá relacionado com o caminho de incertezas que existe no espaço de tempo entre criarmos o movimento e o movimento estar executado?
=D