Às vezes sinto frio e não tem como aquecer
Às vezes a fome é só vontade de viver
O tempo não para e eu nunca o alcanço
Horas que tudo que ouço é um coração manso
...
Solidão é uma sirene que não quer calar
E com força os punhos não para de apertar
Sou um rastro rasteiro da emoção
Convivendo com a dura voz da razão
...
Às vezes meu espírito se distrai
É quando minha boca me trai
Em dó menor frente à grandiosa canção
Agora é apelo não mais sensação
...
Durmo como um cão a perseguir o rabo
Agarrando sonhos sem compaixão
Não passo de um rastejante rato
Se alimentando do que ficou em vão
...
Às vezes só quero ser aquilo
Aquela frágil dinamite no teu bolso
Eterna preciosidade zelada
Mas sempre pronta para explodir
terça-feira, 14 de julho de 2009
A Emoção da Vez
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